quarta-feira, 25 de abril de 2007

Burocracia

Teoria da Administração

Opinião do blogueiro sobre o tema sugerido para discussão em 24/04/2007:

A importância do fator humano na Burocracia > características e disfunções

Não temos nenhuma dúvida, que a burocracia está presente em quase tudo que fazemos, e que não é um grande mal. Até então, eu, como grande parte dos brasileiros, pensávamos em Burocracia somente como um problema.

Sabemos que qualquer organização, que seja regida sob uma hierarquia mínima e que tem seus objetivos, metas ou pensamentos a cumprir, necessitam de regras. Um líder não conseguirá liderar se não tiver diretriz, norma ou regulamento a seguir e repassar para seus colaboradores. Mas, além de sua competência técnica, a habilidade de lidar com pessoas é imprescindível. As regras podem ser escritas, estáticas e rígidas, mas as pessoas são flexíveis.

É muito importante quando lidamos com pessoas, descobrirmos o que desejam. Muitas vezes, baseados em regras, procedimentos ou hábitos, não ouvimos o que as pessoas tem a dizer, e perdemos a chance de realmente saber o que eles necessitam. Ouvir e transmitir bem as mensagens é uma necessidade de todos e não existe regra que combata esta natureza do ser humano.

Ficou claro que a burocracia e suas características são benéficas e com uma boa dose de fator humano e bom senso pode ser na maioria das vezes a solução dos nossos problemas. Mas, os excessos de apego às normas e regulamentos podem engessar uma instituição: são as disfunções da burocracia.

Por exemplo, muitos profissionais, principalmente os mais jovens, já nasceram ou se criaram com a informática a todo vapor. Muitos deles nunca viram ou utilizaram um carbono, papel pautado ou bloco de notas. Algumas pessoas já não conseguem escrever um texto utilizando caneta e papel com segurança. É a burocracia eletrônica.

No início pensava-se que os computadores iriam diminuir o volume de papel e conseqüentemente enxugar a burocracia. Foi exatamente o contrário. Nunca os fabricantes de papel cresceram tanto após o advento das impressoras. Basta um click e a máquina “cospe” uma folha em segundos.

Quanto à burocracia, nunca foi tão completa e complexa. O que o usuário imaginar se pode introduzir, armazenar e multiplicar num programa, banco de dados ou sistema.

Falando em sistema, quem não conhece a frase “o sistema caiu”. Algumas instituições literalmente caem sem sistema. Devido ao volume, problemas de segurança, entre outras coisas, sem sistema, não funcionam os bancos, controle do espaço aéreo, SAC´s de empresas, bolsa de valores, caixas de supermercados, etc. Nestes casos, grandes problemas eletrônicos podem sem dúvidas engessar uma instituição, e os meios não mais justificarão os fins, se não funcionarem.

Em minha opinião, a informática, se não for bem aplicada e ponderada, pode se transformar em uma grande disfunção burocrática, principalmente se não tiver uma saída humana ou quem sabe um plano “B”.

Concluindo, eletrônica ou não, a burocracia inteligente é importante e está presente em quase tudo. E acompanhada de bom senso e voltada para a necessidade e não para os meios, sempre será bem-vinda.

Um comentário:

Anônimo disse...

brigadinha me ajudou no trabalho